Hoy creo que ya no sé más que es el tiempo y lo que hace en mi vida...
Aquel tiempo pasado se quedó pasado, sí. Pero, y el tiempo presente que luego ya es futuro y despues se dice que pasó?
La percepción del tiempo me lleva a pensar que ya no sé en que tiempo vivo y mi vida toda es como si yo viviera en un transe... sí, y se fuera eso?
palavras de papel
quarta-feira, 24 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
felicidade
Felicidade?
Disse o mais tolo: "Felicidade não existe".
O intelectual: "Não no sentido lato".
O empresário: "Desde que haja lucro".
O operário: "Sem emprego, nem pensar".
O cientista: "Ainda será descoberta".
O místico: "Está escrito nas estrelas".
O político: "Poder".
A igreja: "Sem tristeza, impossível. Amém".
O poeta riu de todos, e, por alguns minutos, foi feliz.
Disse o mais tolo: "Felicidade não existe".
O intelectual: "Não no sentido lato".
O empresário: "Desde que haja lucro".
O operário: "Sem emprego, nem pensar".
O cientista: "Ainda será descoberta".
O místico: "Está escrito nas estrelas".
O político: "Poder".
A igreja: "Sem tristeza, impossível. Amém".
O poeta riu de todos, e, por alguns minutos, foi feliz.
Curador de doçura - quando a poeta está farta dos parênteses
e a loucura me aparece
quando não tiro palavras de mim
e a cura me aparece
numa floresta de letras
escura
escura
escura
e meu corpo é um formigueiro
curador de
doçura
dorsua.
Lerelena
quando não tiro palavras de mim
e a cura me aparece
numa floresta de letras
escura
escura
escura
e meu corpo é um formigueiro
curador de
doçura
dorsua.
Lerelena
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Cecília Meireles
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
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